A campanha foi suspensa, na quinta-feira, 7 de Fevereiro, em causa está a caricatura feita na campanha a um escuteiro que, na opinião de Carlos Alberto Pereira, chefe nacional da do CNE, “ofendia a dignidade dos membros do escuteiros”.
in Diário de Notícias:
Corpo Nacional de Escutas descontente com campanha
A actual campanha publicitária da Media Markt com o slogan "Eu é que não sou parvo" está a revoltar os escuteiros. Estes ameaçam a empresa com um processo judicial caso não suspenda o anúncio, noticia a Lusa.
O chefe do Corpo Nacional de Escutas, Carlos Alberto Pereira, enviou um ofício à empresa classificando a campanha de "clara, objectiva e intolerantemente ofensiva para os 80 mil escuteiros portugueses e suas famílias". O dirigente pede " a suspensão imediata da referida campanha publicitária e a cessação da menção aos escuteiros". Caso contrário "teremos de agir judicialmente, quer civil, quer criminalmente", avisa Carlos Alberto Pereira.
Por seu lado, a Media Markt lamentou a "errada interpretação que foi dada por alguns", argumentando que a campanha se baseia no seu slogan "usado a nível internacional 'Eu é que não sou parvo', adaptado à língua materna de cada país". A publicidade em questão teve "como ideia central a criação de uma nação fictícia - a Parvónia - onde vivem os seus originários cidadãos: Os Parvos", explicou ainda a empresa em comunicado enviado à Lusa.
A Media Markt acrescenta que "todo o tom da campanha é humorado e bem-disposto, não querendo nunca ofender, retratar de forma agressiva ou ferir a susceptibilidade de qualquer grupo ou entidade social". A empresa defende ainda que nunca teve a intenção de "retratar classes políticas ou sociais nem (...) denegrir a imagem de grupos sociais tão importantes e fundamentais para a sociedade como o são todas as corporações de escuteiros, que para muitos jovens portugueses foram e são uma grande escola de vida".
O personagem do escuteiro é acompanhado na campanha por três "cidadãos da Parvónia" de visita a Portugal: o presidente, um general e a miss do país imaginário. Entretanto surgiu na Internet uma petição que exige "a retirada do anúncio e um pedido de desculpas", explicou à Lusa Nuno Castela Canilho, dirigente do Agrupamento de Escuteiros 1037 da Mealhada e primeiro signatário da petição.
"A publicidade não precisava de um escuteiro para dar a ideia dos parvos" e se este "não estivesse fardado era igual", salientou o responsável escutista.
Ora bem, na minha opinião de facto a campanha não pôe em causa apenas os escuteiros, mas também as misses, os presidentes e os generais, no entanto só os primeiros se insurgiram contra a campanha. Se a coisa fosse bem feita então tinha sido toda proibida por "gozar" as quatro "classes"! É certo que a campanha é ela própria um bocado parva, mas não deixa de ser original.
Eu que tenho dois dos melhores amigos que foram escuteiros e tenho outros tantos amigos e conhecidos que o foram ou são, não vejo que seja um denegrir à classe, é sim o aproveitar de quatro imagens "gastas" mas que chamam à atenção por isso mesmo. Se fossem pôr gajas boas semi-despidas ninguém ligava, já nos chega os anúncios da PT e da TVCabo a meterem-nos gajas que pensam que são boas pela sala adentro todos os dias.
E depois à outra coisa que ainda não ouvi ninguém criticar, e essa sim parece-me grave: estas quatro personagens quando falam imitam o sotaque dos povos de leste que estão no nosso país. Aí sim, eu digo: estão a denegrir a imagem de um povo inteiro. Isso sim devia de ser criticado!
2 comentários:
E aprender a escrever ?
Media Markt
Nunca te enganaste? Até parece que não.
Enviar um comentário