quarta-feira, junho 15, 2011

De volta às urgências


Depois da ultima ida às urgências a 7 de Maio um mês depois estou lá caído outra vez. Agora não por causa dos dentes mas também agora a garganta e as constantes amigdalites. Esta tendencia agravou-se nos últimos 4 anos, o que até posso associar à mudança de residência habitual para a cidade. Será?

O que é certo é que uma "flor de estufa" como eu está sempre a ser "bombardeada" com situações que levam a este fim: correntes de ar frio, exposição à humidade noctura, exposição aos ar condicionados, beber bebidas frias ou muito frias, entre outros. É uma lista sem fim de tretas que nos deixam a garganta cheia de pus e nos obrigam a levar doses indistriais de Penicilina no seu estado mais "bruto" (injecção intravenosa), nalguns casos de levar as lágrimas aos olhos! Hoje já foi uma, amanhã e depois mais uma, num total de 3...quero ver no 3º dia quando voltar à 1ª nádega. Sim, por são três doses e eu só tenho duas nádegas, logo, em 48h administrar outra dose no mesmo sítio...custa. E sendo o que é, só quem levou sabe como é. Vacinas é para meninos. Isto é para homens.

E agora um reparo, que tenho vindo a assistir, e nomeadamente nestas duas vezes que ali estive em pouco tempo, mais uma que a Paula também passou umas semanas antes: desde que no CS de St Ant. dos Cavaleiros se instalou um SUB (serviço de urgência básica), sendo uma extensão do HSM (Hospital de Santa Maria), o funcionamento melhorou e passou a ser como o do hospital central. Um tipo chega, inscreve-se, vai à Triagem (é rápido, 2min se não houver muita gente, o que é raro) demora 1h30m para ser atendido por um dos 3 ou 4 médicos que costumam estar de serviço, e se antigamente o médico chutava uma receita para aviar na farmácia e tomar lentamente em casa, agora metem-nos logo na sala de tratamentos a levar directamente na veia a medicação. Se por um lado o efeito é muito mais rápido, pode também ser um inibidor para algumas pessoas. É que metem-nos numa sala onde estão 4 ou 5 pessoas ao mesmo tempo com as mais diversas mazelas: grávidas em risco de abortar, hipertensos em risco de desmaiar, miudos que não param de vomitar, entre outras situações de bradar.

De agora em diante já sei o que me espera ao lá voltar: o/a médico/a olha para o meu caso, desabafa um pouco sobre o sempre elevado movimento de doentes, diz mal dos colegas anteriores, mete-me na sala de tratamentos a fazer até quem sabe duas injecçoes quase ao mesmo tempo, como hoje, e depois receita mais umas coisitas para ir fazendo. Não é à toa que se paga quase 10€ para as urgências, afinal mimam-nos bem!:)

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